sábado, 19 de novembro de 2011

Tip is not "gorjeta"!

Ilustra: by Norman Rockwell


New York City has a lot of particularities that many tourists obviously don’t know. Always keep the right way of the side walk and escalators, so people can run by you, it’s one of them. Say “God bless you” to every sneeze that you heard, even it comes from people that you never saw in your life, it’s another one of the some pretty common examples easily picked from the streets. But, only one occupies the top of the most important social rules in NYC: Must give “tip”!

Theoretically, “tip” is a specific amount of extra money that you, voluntarily, use to give to who spend time doing some service to you. Also theoretically, tip is not payment! Tip is a kind of “reward”, expensive or not, that you give to waitress, hair stylist, taxi drivers, whoever, if you really like his or her service. Ms. Bush, one of my teachers, would say “the worth of my tip depend of how many qualities they show on their jobs well. For example: smile= + $1; listening and patience = + $2; understanding when I ask for a ‘Shirley Temple’… Oh, then I can give them a double price!” lol. However, unknowing tourists fast tend to realize the difference between theory and practice!

At the Diner where I worked for almost one year, to break Tips’ rule is the main reason of waitress nervous collapse and tourist panic. “How do Brazilians call ‘tip’?” It was the first question that I heard in my first work day. Fondly, I answered: “gorjeta!”, then full of joy and hope my co-workers waitress started to say to all Brazilians costumers who receive their check notes: “thank you! ‘Gorjeta’ is not included!”. Then, the unknowing Brazilians, just like me when I got my first check in USA, after make a typical face of doubt – “what is she talking about?” - started to throw up their pocket of pennies on the table. “Why these f_ Brazilians are so frugal?” It was the second question that I heard from a very upset and angry waitress. Then I realize, maybe lately, the difference between “taken and pig nose”. Unlike that happens in Brazil, there is here a specific weigh of 10% or 15% of total costumer check that correspond to more than 50% of the day salary income of those so curious, sharp and unfortunately so disappointed waitress.

“Propina” in Spanish, “Pinhosky” in Polish, “Mancia” in Italian, “Gorjeta” in Portuguese. Everywhere you have a way to call "tip", but it doesn’t mean that it has the same meaning or takes the same place at the podium of social rules in each different country. More than it, being the mediator to many tip troubles I learned! People will forgive you for do not say “God bless you” in a sneeze event, they will pass by you anyway if you don’t keep the right side, but you must give tip in NYC! Disobey its commandment is just an unforgivable sin! It is more than a social rule, from it depend the survival condition of those workers and all good service in NY for completely happiness of those conscious costumers or for desperately puzzle of “poor” unknowing tourists.

Mais um inverno to stay warm...


Ilustra: by Norman Rockwell


- Você não tem idéia do que seja... É terrível! Você nao pode sair um minuto sequer sem que antes vista aquela pilha de roupas.

Eu já estava com medo só de ouvir falar nele. Mas a primeira neve ainda me pegou cheia de euforia.

- Mamãe tá nevando! – falei ao telefone, num domingo pela manhã.

A segunda, pegou a mim, minha tia e duas amigas na saída do Cannegie Hall depois de um concerto de natal. Uma tempestade de assustar, que naquela noite de sábado mais parecia aqueles suvenirs de Sta Claus, a bola de vidro que nenhuma criança ou desastre poderia quebrar.

E as roupas então cada dia iam se contruindo, um scarf ou uma luva de cor pra desfarçar o black coat que logo iria me cansar... Aquele frio inteiro, duro, que as aulas começou a esvaziar.

Meus “antigos” amigos, os que fiz no fim do verão para o outono começaram a desaparecer como as folhas das ávores a voar – Oh drama! – isso faz parte do sentimento de desamparo que o inverno nos traz rsrs – Cada um foi pro seu País, mas logo em janeiro estarão de volta! – Espero. Três semanas até, e minha amiga coreana disse não poder mais retornar. Um dia andado com ela num frio de rachar, em inédito episódio (por que o inverno coreano chega a ser pior), ela reclama: “esse frio tá me matando!”. No desespero de congelar mesmo estanto empacotada, eu pergunto: “e por que você não fecha seu casaco?” – ao que ela sorrindo me responde: “você sabe... fashion é “lili” important to me” – Sim eu sei, e sua camiseta é realmente muito legal! – insentivo com os dentes estalando rs

Sempre digo que amizades são presentes de Deus. A gente só precisa receber e acolher. É recebido e acolhido, por mais “suspicious” que isso pareça a esse mundo adoecido. Em alguns casos, como o ET foi acolhido pelo solitário Elliot kkk (Ana, vc está realmente sentimental..) e passam a compartilhar sentimentos e experiencias simples como aprender (de novo) a falar, como se fossem os amigos da primeira infância. Bons, divertidos ou não, diferentes ou não, agora já são todos inesquecíveis.

Lembrei do Mestre e seus 12 amigos, três deles, inseparáveis: Pedro, Tiago e João. E logo lembro que, como Ele, não é suposto dizer “Adeus”, e sim dá uma de ET e apenas dizer “stay”.

Em outras palavras Ele disse: “e eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos...”

E eu falava do inverno, do frio, das memórias, e dos amigos... E esses últimos, jamais passarão como as estações.

>> escrito no primeiro inverno - dez. 2009.